Porque investir no desenvolvimento das lideranças

Ao tratar de organizações, enfatiza-se freqüentemente os recursos materiais, tecnológicos e financeiros… “Mas uma empresa não se compõe apenas de bens materiais. Ela possui outros bens não materiais que integram seu patrimônio líquido . A marca, a imagem social, o conceito no mercado, pela qualidade de seus produtos ou serviços, têm também seu valor..

Porque investir no desenvolvimento das lideranças

Ao tratar de organizações, enfatiza-se freqüentemente os recursos materiais, tecnológicos e financeiros…

“Mas uma empresa não se compõe apenas de bens materiais. Ela possui outros bens não materiais que integram seu patrimônio líquido . A marca, a imagem social, o conceito no mercado, pela qualidade de seus produtos ou serviços, têm também seu valor..

E, as pessoas, o que representam neste acervo material e não material? Qual a sua verdadeira contribuição para acrescentar valor à empresa?

Assim como os recursos materiais constam na contabilidade convencional como “ativo” e “passivo”, a força de trabalho, que igualmente representa capital, poderia ser também distribuída nesses dois conjuntos. Saúde, conhecimentos, habilidades, atitudes, motivação, criatividade, adaptabilidade, capacidade de resolução de problemas fariam parte do ativo da empresa. Por outro lado, gerência deficiente ou inadequada, ignorância, fadiga, estresse, frustração, insatisfação, condições inconvenientes de trabalho, desinteresse, alienação seriam elementos do passivo deste capital.”  (Fela Moscovici – A organização por trás do espelho).

E, na liderança  porque é tão importante investir?…Porque pode tornar o “passivo” da empresa cada vez maior, e, em alguns casos irreversível.  Bem como,  pode  “ativar” se assim podemos chamar, os  bons resultados, aglutinar esforços, somar.

Através dos gestores perpassam as diretrizes das empresas, suas estratégias, sua imagem, sua missão, seu negócio e seus princípios. Os gestores – os líderes – contratam, demitem, acompanham, estimulam, treinam, desenvolvem, e, podem fazer tudo isto bem, ou mal…Ou andar na “normalidade” aparente – e então ficamos como o sapo na panela, aonde a água vai esquentando, não nos damos conta e um dia morremos porque a água ferveu. Os líderes são os verdadeiros representantes da empresa em contato com os diversos públicos conforme afirma Jorge Gerdau Johannppetter: “Não existe empresa moderna. Existem pessoas modernas.”

Em time que está ganhando não se mexe…Essa é uma inverdade há muito deixada para trás, porque quando o time está submerso no caos, a mudança é mais complicada, o planejamento inexiste, e a necessidade de resultados imediatos faz com que a empresa não enxergue aonde precisa “mexer”.

É preciso investir nos gestores para que se tornem líderes efetivamente…

“Para transformar-se em líder, é preciso concentrar-se, sobretudo, nas pessoas, na busca de oportunidades, no desenvolvimento da visão e no estabelecimento de objetivos.” Philip Kotler – Marketing de A a Z

A todos que se perguntam sobre o porquê é importante desenvolver as lideranças…

Márcia Martini e Mirieli Colombo

 

Em 2015, não queime o filme: use Comunicação!

Talvez você nunca tenha ouvido falar de Mary Theresa Schmich. Mas, de uma forma ou de outra, já trombou com famoso texto dela, que completará 15 anos em 2015. Mary Schmich é a colunista do jornal Chicago Tribune que, em 1997, escreveu o artigo “Wear Susncreen”, aqui conhecido como ‘Filtro Solar’. A abordagem inicial e final do texto versam sobre…

Em 2015, não queime o filme: use Comunicação!

Talvez você nunca tenha ouvido falar de Mary Theresa Schmich. Mas, de uma forma ou de outra, já trombou com famoso texto dela, que completará 15 anos em 2015.

Mary Schmich é a colunista do jornal Chicago Tribune que, em 1997, escreveu o artigo “Wear Susncreen”, aqui conhecido como ‘Filtro Solar’. A abordagem inicial e final do texto versam sobre uma dica valiosa da autora: “Se eu pudesse dar um único conselho, seria: usem filtro solar…”.

De 1997 pra cá, o texto ganhou traduções e versões em áudio em diversos idiomas, vídeos e, vez ou outra, ainda é invocado em alguma apresentação, aula ou postagem em redes sociais.

Estamos entrando em 2015 e, atuando nos últimos anos diretamente no desenvolvimento de lideranças e na integração de equipes, arrisco uma nova ‘dica de ouro’. Mas, eu queria uma dica que tivesse, na sua simplicidade, o mesmo poder da Mary Schmich. Algo que contivesse não uma, mas muitas verdades para sua organização, tal como: “Cuide melhor da sua comunicação.”.

É isso. Não, não descuide. Nunca. Mesmo. É sério. A comunicação é o ‘filtro solar’ que protege a sua empresa. Ela catalisa as vendas, fortalece o atendimento, valida lideranças e liderados. E também ajuda na construção da motivação e, principalmente, assegura a perpetuação da sua história. O começo, o meio e a continuidade do seu negócio, já que a ideia, penso eu, é que ele não tenha fim.

Se me pedissem um conselho sobre Vendas para 2015, seria simples: “Cuide melhor da sua comunicação.”.

Por quê? Porque é ela quem permite ao vendedor investigar as reais necessidades e desejos do cliente. Ela resgata verdades escondidas sobre camadas grossas de objeções. E também permite criar comparativos que reforcem a qualidade daquilo que você vende.

Em vendas, a comunicação transforma aquilo que a gente vende naquilo que o cliente compra, com pertinência e relevância para sua vida.

Agora, se me pedissem um conselho sobre Atendimento para 2015, não pensaria duas vezes: “Cuide melhor da sua comunicação.”.

Por quê? Porque é bom investir na prospecção de novos clientes. Mas é fundamental cuidar bem daqueles que já atendemos.

Através da comunicação, identificamos novas necessidades e demandas que só a proximidade e a intimidade com o business do cliente podem permitir. E assim, nos tornamos aptos a oferecer soluções objetivas, assertivas e, principalmente, acertadas.

A distância que existe entre um problema dentro do cliente e a solução que nasce na mesa do nosso escritório ou nos acorda de madrugada é encurtada pela comunicação. Clientes abandonam seus fornecedores justamente por sentirem-se abandonados. Ou, por terem se transformado em uma espécie de commodity na carteira, pela ausência de comunicação no relacionamento.

Se me pedissem um conselho sobre Liderança para o ano novo, eu diria: “Cuide melhor da sua comunicação.”.

Por quê? Em consultorias e intervenções realizadas em diversas organizações com problemas de performance, independente dos setores em que atuam, depois de alguns levantamentos tornam-se gritantes os espaços vazios deixados pelas lideranças na comunicação.

Falta clarificação das regras, o ‘combinar com os russos, de Mané Garrincha. Feedback apoiador ou corretivo acontecem apenas durante as eleições de novos Papas. Monitoramento de metas… pra quê tal capricho? O negócio é deixar o pessoal desesperado nos últimos dias antes de fechar o mês. A validação que empodera o liderado e permite que ele mesmo suba a própria ‘régua’, a partir do bom desempenho identificado, é algo que nunca se ouviu falar. E a ausência de comunicação nos processos internos tem causado muitas perdas. Perdas de pessoas que, com um pouco mais de atenção de seus superiores, conseguiriam em pouco tempo superar limitações e atingir níveis desejados de produtividade. Mas que, por um bom tempo, permaneceram em voo cego dentro da organização, até que, por fim, os aviões de seus resultados acabam caindo ou chocando-se contra algo ou alguém, pela pura ausência de comunicação.

E entre o líder e outros líderes, seus pares no dia a dia? Alguma dica? Pois é… vou chover no molhado: “Em 2015, cuide melhor da sua comunicação.”.

Pesquisa realizada no início da década pelo Project Management Institute – PMI apontou, pelas respostas colhidas entre CEOS de diversas organizações, que a principal causa do fracasso dos seus projetos derivaram de problemas de comunicação. Neste caso, vale a pena usar um ‘filtro solar’ de comunicação ‘fator 100’ para evitar que seu ‘filme’ gerencial se queime demais pela ausência dele.

Mundo corporativo de lado, também tenho um conselho para sua vida pessoal, vida familiar e seus relacionamentos fora do trabalho. Adivinhe qual é? “Cuide melhor da sua comunicação.”.

Toda e qualquer relação, quer você queira ou acredite que não, por julgar-se um ‘bom samaritano’ que faz o bem sem olhar a quem, sustenta-se invariavelmente na troca. E a comunicação melhorada entre pais e filhos, entre casais, irmãos, amigos, namorados possibilita que, nesta troca, ninguém saia perdendo.

Cuide não apenas do ‘quê’, que é o conteúdo da sua comunicação, mas principalmente do ‘como’, que é a forma. Vale aqui uma observação que serve para qualquer um dos momentos que listamos acima – vendas, atendimento ou liderança – e que também ajuda na comunicação na vida pessoal: erramos muito mais na forma do que no conteúdo. Portanto, reveja a forma, construindo abordagens em comunicação que, mesmo que contenham a essência do ‘não’, sejam feitas de forma humanizada, respeitosa e reconhecedora da individualidade dos nossos pares.

Espero que, ao final de 2015, sua equipe, seus clientes, seus familiares e amigos percebam o quanto você zelou pelos seus relacionamentos, apenas usando de forma mais inteligente este ‘filtro solar’ que já está aí, dentro de si: a sua comunicação.

Eduardo Zugaib – escritor, profissional de comunicação e marketing,  autor do livro: A Revolução do Pouquinho

 

Mais atitude e menos palavras

Assumir uma postura equilibrada exige empenho, mas faz você ser reconhecido como um profissional maduro. Atitude é a palavra do momento. Cobramos atitude dos filhos, dos políticos, dos ministros do Supremo Tribunal Federal e até dos jogadores de futebol. Nas empresas isso também é exigido. Quase toda conversa de avaliação de desempenho feita hoje no mercado faz uma distinção entre…

Mais atitude e menos palavras

Assumir uma postura equilibrada exige empenho, mas faz você ser reconhecido como um profissional maduro.

Atitude é a palavra do momento. Cobramos atitude dos filhos, dos políticos, dos ministros do Supremo Tribunal Federal e até dos jogadores de futebol. Nas empresas isso também é exigido. Quase toda conversa de avaliação de desempenho feita hoje no mercado faz uma distinção entre resultado e atitude. Enquanto o primeiro em geral atinge níveis satisfatórios, no segundo item normalmente há espaço para a melhoria.

O que é atitude? Vamos começar pela definição. Vou usar uma tradicional: atitude trata da predisposição ou da tendência de responder positivamente ou negativamente a certa ideia, objeto, pessoa ou situação. A atitude influencia a escolha de qual resposta você vai ter diante de um desafio, incentivo ou recompensa. Por essa definição você já percebe que assume posições o tempo todo. Essas posturas falam por você e também demonstram quem você realmente é. Muitas vezes, dizemos a um amigo que ele precisa mudar de atitude com relação a seu emprego, a sua vida conjugal, ou mesmo a sua saúde física. Fazemos isso quando somos capazes de identificar o que as atitudes dessa pessoa estão dizendo sobre ela e queremos ajudá-la a avançar.

O que influencia a atitude? São quatro componentes: o emocional, o racional, o impulso para a ação e a avaliação sistemática. Cada postura assumida na vida contém um desses componentes. Uma atitude equilibrada significa que todos os quatro componentes foram balanceados na decisão. Quando a pessoa se deixa levar apenas por um deles, pode adotar a atitude errada. Nenhum dos componentes pode zerar. Existem atitudes que são predominantemente emocionais, mas consideram o lado racional, controlam o impulso para a ação e fazem uma avaliação sistemática. Posicionar-se assim exige muito treino, com a disciplina de não reagir abruptamente, de ouvir antes de falar, de pensar antes de agir. A esse esforço damos o nome de amadurecimento.

Quando o trabalho o convoca a tomar uma atitude, as pessoas em volta esperam que você mostre quem você é, que sua resposta defina claramente seus princípios e valores. Por isso sua atitude vale mais do que seu discurso. Como escreveu o escritor americano Ralph Waldo Emerson: “suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz”. Pratique o hábito de tomar atitude correta.

Luiz Carlos Cabrera

– matéria publicada na revista Você SA